terça-feira, 27 de outubro de 2009

moloks e ecopontos? sem comentários.

Legenda do mapa:

A - localização do molok/ecopontos 1 (fechados)
B - localização do molok/ecopontos 2 (fechados)
C - localização de molok em funcionamento
D - localização de moloks e ecopontos em funcionamento; possível ponto de passagem a quem sai da urbanização e se dirige para o cruzamento do Borel
E - localização de moloks e ecopontos em funcionamento; uma das formas de entrar no cruzamento do Borel



molok/ecopontos 1, ângulo 1 (posição A no mapa)


molok/ecopontos 1, ângulo 2 (posição A no mapa)


molok/ecopontos 2, ângulo 1 (posição B no mapa)


molok/ecopontos 2, ângulo 2 (posição B no mapa)


molok 3 (posição C no mapa).
Foto retirada do mesmo local que a "molok/ecopontos 2, ângulo 2".
Em linha recta, a menos de 100 metros de distância de um molok em funcionamento


Nem vale a pena comentar mais. Fica apenas a nota que, na pior das hipóteses, os moloks e ecopontos encontram-se à distância de 900 metros de zonas de despejo de lixo e reciclagem 100% funcionais e com recolha periódica, ainda por cima numa zona de passagem para quem quer que queira apanhar N117, IC19 ou ir para o centro da Amadora. É um desvio de carro assim tão grande que justifique estar a deixar a urbanização neste estado?
Será que as pessoas que fazem isto julgam que desta forma estão a salvar o planeta ou pura e simplesmente acham que por magia os carros de recolha vão passar ali embora a rota ainda não esteja definida?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

esclarecimento acerca da habitação social

Caros vizinhos:

de forma a tentar manter os tópicos limpos, decidi coloca um esclarecimento acerca do discutido tópico acerca da habitação social no bairro. Segundo o PDM da CM Amadora, podemos ler:

Artigo 32.º
Espaços urbanizáveis/urbanizáveis mistos

São constituídos pelos espaços delimitados na carta de ordenamento e integram as áreas que ainda não foram objecto de licenciamento de loteamento urbano, mas que se desejam ver incorporadas no processo urbano.

  1. (...)
  2. (...)
  3. Nos espaços urbanizáveis e urbanizáveis mistos 10% da totalidade dos fogos propostos serão obrigatoriamente afectos a programas de habitação social.
(...)

O que quer isto dizer? Que quer queiram quer não, se a imobiliária, construtor, vendedor, sobrinho ou primo vos diga que a urbanização X não irá ter área para habitação social, então estão a mentir-vos. Está no PDM e por lei, estes 10% são obrigatórios em TODAS as novas urbanizações. Posso confirmar que no plano original os lotes 19, 67 e 68 estavam reservados para habitação de custos controlados. Tanto quanto pude apurar na altura da compra da minha habitação, estaria ainda o urbanizador e a CMA em discussões acerca da diminuição deste número de lotes dando como contrapartida o facto de estar a ser construída o ski-skate parque usando o argumento que este complexo também tem fins de lazer social.
Este tipo de truques são muitas vezes usados pelos urbanizadores de forma a reduzir o número de lotes cedidos a habitação social ou custos controlados e só o tempo dirá se efectivamente iremos ter alguns lotes com esse fim. No entanto há algo também a ter em mente: mesmo com custos controlados, os prédios têm obrigatoriamente que manter a fachada padrão usada na urbanização (pois não podem destoar). Isto significa que as varandas, janelas e portas de vidro têm de se manter. Sabemos também que estes equipamentos são dispendiosos e que quem ficar a cargo da contrução destes hipotéticos lotes não poderá reduzir muitos custos aí (talvez na insonorização e alguns acabamentos, mas até estes são sujeitos a normas).
Outra questão importante é que já foi aprovada a expansão da linha azul do metro desde a futura estação da Reboleira até ao Hospital Amadora-Sintra, sendo que a próxima estação a ser criada será justamente a da Atalaia.
Quero também fazer referência ao facto que a primeira parte de edificação da urbanização está praticamente terminada e não se avistam (pelo menos para já) indícios que mais prédios serão construídos. Duvido que os próprios construtores se atrevam a levantar mais tijolo com tanta casa ainda por vender.

Não sei se o post foi útil, se afugentou possíveis moradores, se os tranquilizou. Apenas vos passo aquilo que sei, mesmo que possa ser algo incorrecto. Não se esqueçam que programas de habitação social não é a mesma coisa que bairro social. No nosso caso o mais provável é tratarem-se de habitações de custo controlado. Não acredito que a câmara fosse deitar abaixo o bairro de Sta Filomena, por exemplo, e colocá-los todos em casas de valor elevado num local privilegiado e com futura estação de metro como é a Atalaia.


Queiram deixar os vossos comentários, opiniões e correcções.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Problemas de falta de estacionamento

Caros vizinhos,

É com muito desagrado que se verifica que os problemas de falta de espaço para estacionamento para as viaturas já começaram na nossa urbanização. Talvez se deva ao facto dos prédios estarem lotados, por todos os inquilinos terem 2 ou mais carros ou então pela abertura da pista de ski. Seja qual for o motivo, não é de estranhar que mais dia, menos dia comecemos a dar de caras com carros estacionados em cima dos passeios ou até mesmo em segunda e terceira fila.



É por este motivo que já foi entregue às autoridades competentes uma proposta de resolução do problema. Para que se deixem de verificar situações como a exposta, duas propostas foram apresentadas para consideração e posterior implementação por parte da autarquia e do urbanizador:

1ª hipótese:
  • Construção de um tapete rolante entre as entradas dos prédios e os estacionamentos livres mais próximos, de preferência coberto (pois o inverno tende a ser bera). Desta forma, poderemos estacionar de forma confortável onde nos for mais conveniente e o tapete encarregar-se-á de nos levar de forma tranquila e sem esforço até à nossa residência (se for coberto, também nem necessitamos de abrir o guarda-chuva em caso de alguma pluviosidade).

2ª hipótese:
  • Autorização camarária, dos arquitectos, engenheiros e urbanizador para que sejam alargadas as portas de entrada dos prédios. Desta forma poderemos calmamente e confortavelmente entrar com o carro pelo prédio adentro e deixá-lo parqueado onde realmente dá mais jeito - no patamar mesmo em frente às nossas portas.
  • Requere-se ainda a substituição dos ascensores tradicionais por monta-cargas de forma que não sejam apenas beneficiados os inquilinos do rés-do-chão.



Respostas:
1ª hipótese:
  • Caso sejam possuidores de membros inferiores funcionais, usem-nos. É para isso que servem.

2ª hipótese:
  • Já existe uma forma de entrar com o carro pelo prédio adentro. Embora complexa e de difícil aprendizagem, esse magnífico invento (que já tem para cima de uns dias de existência) encontra-se implementado em todos os prédios da urbanização. Chama-se garagem. Caso não conheça, consulte o dicionário mais próximo e peça ajuda ao construtor do seu prédio para lhe indicar o que é e como funciona - ele certamente irá ajudá-lo ou quanto mais não seja, indicar-lhe-á um bom local onde pode fazer um curso de várias semanas sobre a correcta utilização desta obra-prima da engenharia.
  • No que diz respeito ao monta-cargas, não será possível. Já existe no entanto uma hipótese chamada elevador (que certamente já utilizará, nem que seja para subir apenas para o primeiro andar). O que se calhar não sabe é que ele desce também até às profundezas dessas catacumbas chamadas de garagens. Assim poderá "calmamente e confortavelmente entrar com o carro pelo prédio adentro" e só necessita depois de se deslocar/arrastar/rebolar até ao ascensor mais próximo.

O civismo parte de todos nós.